O projeto “Vermifiltro – Saneamento Ecológico de Baixo Custo”, tecnologia social promovida pelo IPESA Socioambiental, foi reconhecido como uma Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil no 12º Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Esta conquista destaca o impacto significativo do Vermifiltro na promoção de soluções sustentáveis e acessíveis para o saneamento básico em comunidades vulneráveis.
O vermifiltro se destaca por utilizar um processo natural de vermicompostagem para tratar resíduos orgânicos e efluentes domésticos. A tecnologia, baseada no uso de minhocas, transforma resíduos em fertilizantes de alta qualidade, contribuindo para a saúde pública e a preservação ambiental.
Inovação Sustentável e Impacto Socioambiental
Desenvolvido com o objetivo de oferecer uma solução prática e econômica para o saneamento ecológico, o vermifiltro tem demonstrado eficácia em diversas comunidades, especialmente em áreas rurais e de difícil acesso a saneamento. O projeto não apenas promove a reciclagem de nutrientes, mas também previne a contaminação do solo e da água, problemas comuns em locais com saneamento inadequado.
A certificação pela Fundação Banco do Brasil reforça a relevância deste tipo de solução como uma inovação tecnológica social, reconhecendo seu potencial de transformar realidades e melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas e um testemunho do impacto positivo do projeto e da dedicação da IPESA Socioambiental em promover soluções sustentáveis e inovadoras para os desafios ambientais e sociais do Brasil.
Paola Samora, cofundadora e diretora executiva do IPESA, comenta que, a certificação ajuda a expandir o alcance do vermifiltro porque esse reconhecimento faz com que mais pessoas acessem a tecnologia. “Vamos continuar a divulgar essas práticas visando sempre melhorar as condições de vida e o bem-estar das populações mais vulneráveis”, complementa.